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O que é Teste da Orelhinha?

O “teste da orelhinha” ou Triagem Auditiva Neonatal é um exame para avaliar se o recém-nascido tem algum problema de audição. É importante para o diagnóstico e o tratamento das alterações auditivas precocemente.

 

 

O exame deve ser realizado na maternidade, antes da alta hospitalar; segundo orientação do Conselho Federal  Fonoaudiologia e outras entidades ligadas a Saúde Auditiva.

 

 

 

 

 

O teste da orelhinha é rápido, indolor e não tem contra-indicação.

Se for  detectado algum problema, o bebê deverá ser encaminhado para um serviço de diagnóstico, onde serão realizados uma avaliação otorrinolaringológica e exames complementares.

Muitos dos bebês testados apresentarão audição normal e alguns terão a perda auditiva confirmada.

Se confirmada a  perda auditiva o bebê deverá ser  encaminhado para um programa de intervenção precoce que poderá compreender:

• Orientação familiar,
• Uso de aparelhos de amplificação (AASI) 
• Implante coclear e
• Terapia fonoaudiológica

O fonoaudiólogo tem papel fundamental durante todas as fases do processo de detecção, diagnóstico audiológico e intervenção precoce das alterações auditivas.

Como é feito o teste da orelhinha?

É utilizado equipamento digital portátil de tecnologia avançada, capaz de gerar estímulos sonoros e mostrar como a orelha reage a eles.

Pode ser feito com a criança dormindo, pois é rápido, indolor e não tem contra indicação. O resultado sai na hora.

É fundamental que o profissional de saúde recomende aos pais ou responsáveis a realização do teste da orelhinha antes da alta hospitalar.

Caso a criança não tenha feito o teste nesse período, deverá realizá-lo até, no máximo, 28 dias de vida. A realização após esse período é mais difícil, pois o bebê diminui suas horas de sono e aumenta sua atividade motora.

A Lei Federal nº 12.303/2010 tornou obrigatória e gratuita a realização do exame e espera-se que todos os hospitais e maternidades do Brasil ofereçam o teste. O Projeto de Lei original é do senador Inácio Arruda (PC do B/ CE), mas bem sabemos que não é realidade em todo território nacional.